Incrível como somos sensíveis a ordens e repudiações.
No primeiro momento já pensamos em diversas situações ruins e coisas inexplicáveis que podem acontecer.
Somos tão sensíveis aos medos e sensações ruins que nos deixamos apreensíveis a ponto de não dormir a noite ou acordar no meio dela, ou acordar e não conseguir se concentrar e mais nada a não ser naquilo, ou mudar todo seu comportamento devido o que esse medo causou ao seu humor.
O sentimento são de sonhos inúteis, de trabalhos que não resolverão em nada, de empreendimentos que nunca sairão do papel e claro, de insuficiência de vida própria.
Muitos são aqueles livros e frases que tentam te deixar pra cima e diversos são suas tentativas para mudar a forma de pensar. Mas mesmo assim a concentração lhe falta e tudo volta como estava. Tenta-se também o contato com alguém, uma conversa a respeito, mas as pessoas parecem não lhe entender ou é você que não sabe realmente expressar o que está sentindo.
"Ó Vida, ó céus", já diria Hardy. Rs. Mas o que fazer a respeito?
Quando nada mais parece lhe adiantar você pensa em desistir, e aí vem a pior parte.
Tudo sem significado, desânimo e falta-lhe sentido a vida. Desânimo e nada lhe dá vontade... a não ser a única coisa que lhe resta fazer: escrever.
Colocar para fora de forma simples o mais objetiva possível o que mais te aflige. E será que dará resultado? Rs. Só saberemos daqui um tempo, pois para piorar, somos imediatistas a ponto de querer a mudança agora.
Que essa defesa que sinto agora, que esse problema que me causa, que essa angústia que me aperta, se transforme em mudança positiva.
Que eu consiga absorvê-la e modificar a ponto de evoluir. E que tudo que eu tente fazer para cada vez melhorar ou deixar de sentir isso novamente, possa me fazer viver como alguém que acha que não é uma pessoa normal, mas no fundo é extremamente alguém, e só.
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